Nascidos em abril de 2010, Cadu e Nina são irmãos da raça daschund, erradamente conhecida como basset. Quando fomos comprá-los, eu e minha família, a intenção não era de comprar os dois, e sim um só. Mas meu irmão e eu travamos uma batalha: qual dos dois levar? a fêmea ou o macho? Solução: compramos os dois. Saímos preocupados, porém felizes. Preocupados porque há muito tempo não tínhamos dois cães juntos e felizes por termos convencido papai e mamãe em dose dupla, literalmete. Os filhotes eram lindos e bem espertos, se adaptaram rapidamente à nova casa e adoraram o espaço. O dia-a-dia deles se baseava em comer, dormir e brincar, tudo em grandes proporções. Todos nós nos demos muito bem e a raça favoreceu muito, mas isso é assunto para um post mais tarde. Bem, nossa rotina era sempre a mesma, até que, na semana passada, Nina começou a lacrimejar além do normal. No início, não demos muita importância e pensamos ser uma infecçãozinha de leve, nada grave. Na última sexta-feira, a veterinária veio buscar os dois para uma "faxina" e, vendo os sintomas, sugeriu um TESTE ELISA suspeitando ser calazar. Já que estavam os dois na clínica, o exame foi feito nos dois. O resultado saiu hoje, e para minha infelicidade, Nina e Cadu são portadores da doença. Iniciou-se uma corrida a favor da vida. Liguei para outras clínicas, pesquisei aqui na internet, falei com algumas pessoas e até o momento não sei o que vai ficar decidido, já que existem duas opções: eutanásia (sacrifício) e tratamento paliativo, que não significa cura. Espero optar pela melhor saída. Sinto como se traísse a confiança dos meus cachorrinhos mandando-os para o sacrifício, mas não depende só de mim.
Nina, com uns três meses.
Cadu, com a mesma idade.
